Q1) Explique o que era o
Bloqueio Continental.
Resp.
Foi uma medida imposta por Napoleão
Bonaparte a todas as nações que integravam a Europa Continental. Pelo decreto,
nenhuma nação européia deveria firmar relações comerciais com a Inglaterra,
maior potência industrial existente naquela época. Os países que contrariassem
tal medida seriam militarmente invadidos pelas tropas de Napoleão Bonaparte.
Q2) Qual
era o objetivo do Bloqueio Continental decretado por Napoleão?
Resp.
O principal objetivo do Bloqueio
Continental era isolamento econômico da Inglaterra, portanto, visava arruinar a
economia britânica. Os países que
contrariassem tal medida seriam militarmente invadidos pelas tropas de Napoleão
Bonaparte.
Q3) Portugal tinha
condições de cumprir as exigências francesas impostas pelo Bloqueio
Continental? Justifique a sua resposta.
Resp.
Não. Desde muito tempo, a economia
portuguesa desenvolvia uma relação de extrema dependência em relação ao consumo
das mercadorias provenientes da Inglaterra. Com isso, Portugal acabou
descumprindo as exigências impostas pelo Bloqueio Continental e, assim, foi
invadido pelas tropas do imperador Napoleão Bonaparte.
Q4) Mediante a ameaça
de invasão francesa, qual acordo foi estabelecido entre ingleses e portugueses?
Resp:
Com a chegada dos franceses a
Península Ibérica, os ingleses ofereceram ao governo de Portugal um plano de
transferência da corte para terras brasileiras. Segundo os britânicos, tal
medida evitaria a invasão da França às colônias de Portugal que eram, na época,
a mais importante fonte de riqueza do governo lusitano. Além disso, os ingleses
prometeram escoltar a Família Real Portuguesa até o Brasil e lutar contra a
vindoura presença napoleônica no país.
Q5) Exponha duas
ações tomadas por Dom João VI assim que chegou a terras brasileiras.
Resp:
Ao desembarcar no Brasil. Dom João
VI estabeleceu a liberação dos portos brasileiros para outras nações
estrangeiras. Além disso, desapropriou uma série de propriedades no Rio de
Janeiro que serviriam para o abrigo dos membros da corte e da Família Real de
Portugal.
Q6) Leia texto a
seguir e responda:
“... quando o príncipe regente português, D.
João, chegou de malas e bagagens para residir no Brasil, houve um grande
alvoroço na cidade do Rio de Janeiro. Afinal era a própria encarnação do rei
(...) que aqui desembarcava. D. João não precisou, porém, caminhar muito para
alojar-se. Logo em frente ao cais estava localizado o Palácio dos Vice-Reis”. (Lilia Schwarcz.
As Barbas do Imperador.)
O que significou,
resumidamente, a chegada de D. João VI ao Rio de Janeiro?
Resp.
Com a transferência do governo
português, o Brasil deixava de ocupar a simples posição de colônia do império
lusitano para então se transformar em centro das mais importantes decisões
políticas do governo de Portugal.
Resumidamente, houve uma inversão da relação entre metrópole e colônia.
Q7) (UNICAMP 2009)
Sobre a transferência da Corte de D. João VI para o Brasil, o historiador Kenneth
Maxwell afirma: Novas instituições foram criadas pela coroa portuguesa, e a
maioria delas foi estabelecida no Rio de Janeiro, que, assim, assumiu um papel
centralizador dentro de uma América portuguesa que antes era muito fragmentada
no sentido administrativo. Houve resistência a isso, principalmente em
Pernambuco, em 1817. Mas, no final, o poder central foi mantido. (Adaptado de
Kenneth Maxwell, “Para Maxwell, país não permite leituras convencionais”.
Entrevista concedida a Marcos Strecker. Folha de São Paulo, 25/11/2007, Mais,
p. 5.)
a) Segundo o texto,
QUAIS as mudanças suscitadas pela transferência da Corte portuguesa para o Rio
de Janeiro em 1808?
Resp-a)
O estabelecimento da Corte
Lusitana no Brasil, a partir de 1808, exigiu a criação de órgãos
político-administrativos, como ministérios, a imprensa oficial, o Banco do
Brasil, a Casa da Moeda e outros. Esse processo representou a constituição de
um aparelho de Estado central que assumiu relevante papel na independência
concretizada em 1822.
b) EXPLIQUE os
objetivos do movimento de Pernambuco em 1817.
Resp-b)
A chamada Revolução
Pernambucana de 1817 levantou os setores liberais mais radicais, entre civis e
militares, com o intuito de romper o domínio colonial português e estabelecer
uma república federativa no país segundo o modelo norte-americano de Estado
livre vigente desde 1776.
Q8) (PUC-RJ)
"O Rio de Janeiro é a capital do Brasil há bastante tempo, muito antes de
a família real deixar Lisboa. Traçarei uma breve descrição dessa cidade a
partir do que pude apurar durante a minha estada. [...] O comércio [...]
progrediu muito depois que a cidade tornou-se residência real [...] Os ingleses
têm aberto muitos cafés no Rio de Janeiro, uma novidade, que tenho certeza,
será bem acolhida. De fato, desde março de 1808, toda a cidade vem passando por
transformações e recebendo melhorias.
Conde Thomas O Neill,
1809. Apud Jean Marcel Carvalho França. "Outras visões do Rio de Janeiro
Colonial - Antologia de Textos". Rio de Janeiro, José Olympio, 2000. Pp:
310-320.
A descrição do inglês
Thomas O Neill destaca algumas das transformações ocorridas desde a chegada da
Corte portuguesa ao Rio de Janeiro no ano de 1808.
a) Explique por que,
a partir da abertura dos portos (1808), ocorreu a preponderância dos ingleses
nas transações comerciais com o Brasil.
Resp.
a) Ao decretar a abertura dos
portos brasileiros às “nações amigas” em 1808 D. João VI estava beneficiando,
sobretudo, a Inglaterra, então, em plena Revolução Industrial, e o principal
país que mantinha relações amigáveis com Portugal. A partir dessa data, os
produtos manufaturados ingleses começaram a entrar no Brasil, sendo que a
ampliação do controle do mercado colonial seria conseguida, anos mais tarde,
com a assinatura do Tratado de Comércio e Navegação em fevereiro de 1810. Esse
Tratado garantia à Inglaterra a taxação privilegiada de 15% de impostos sobre
os seus produtos vendidos no Brasil, enquanto que as mercadorias portuguesas
pagariam 16% e as dos demais países, 24%.
b) Cite duas
transformações culturais ocorridas na cidade do Rio de Janeiro durante o
Período Joanino (1808-1821). resposta:
Resp.
b) Durante a permanência da corte
joanina no Brasil (1808-1821) o Rio de Janeiro passou por uma série de
transformações culturais dentre as quais podemos citar:
- A criação do Jardim Botânico;
- A escola de medicina do Rio de
Janeiro;
- O Teatro Real;
- A Imprensa Real;
- A Academia Real de Belas Artes,
- A Biblioteca Real.
Q9) (UNESP)
Em março de 1808, a
corte portuguesa desembarcou na cidade do Rio de Janeiro, que se tornou a
capital do império português.
a) Por que a família
real teve que abandonar Portugal?
b) Cite duas
conseqüências, de ordem cultural, decorrentes da presença dos Bragança no Rio
de Janeiro.
Respostas:
a) A vinda da família real ocorreu
a partir do contexto internacional com a invasão das tropas napoleônicas a
Portugal. Para não se submeter aos invasores franceses, a Corte foi transferida
para o Brasil.
b) você afirmar que,
estando no Brasil, a Coroa portuguesa efetivou uma série de transformações
culturais que foram desde a instalação da Imprensa Régia, a fundação de cursos
superiores de Medicina e de escolas de formação de oficiais militares, a
criação do Jardim Botânico e da Biblioteca Real, e a vinda da missão artística
francesa, a partir de 1816, dentre outras
Q10) Justifique
porque a transferência da corte portuguesa para o Brasil conferiu à nossa
independência política uma característica singular em relação a outras colônias
espanholas.
Resposta:
Chegando ao Brasil, a Corte se instalou no Rio de Janeiro, criou órgãos político-administrativos, como ministérios, a
imprensa oficial, o Banco do Brasil, a Casa da Moeda e outros. Peça por peça, o
Estado português renasceu no Brasil. A transferência da Corte portuguesa para o
Brasil deu à nossa independência política uma característica muito diferente,
sem lutas sangrentas; enquanto que na América espanhola obteve a independência
por meio de lutas quase sempre com lutas sangrentas. Esta estrutura
político-administrativa permitiu a ruptura colonial (emancipação) sem grandes
convulsões sociais e, também, preservando a unidade territorial. E toda a estrutura administrativa foi mantida
após a proclamação da Independência do Brasil.
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